No
início de 2022, profissionais da Educação de Coelho Neto, rotulados como oposicionistas
ao prefeito Bruno Silva (PP), foram as ruas cobrar as sobras do FUNDEB de 2021,
algo em torno de 23 milhões de reais.
Apoiado
pelo Sindicado da categoria, sob o silêncio tumular dos vereadores e uma
campanha difamatória, nas redes sociais, contra os professores, tudo deu em
nada. O prefeito safou-se, não explicou nada com nada e a coisa caiu no
esquecimento.
Início
de 2023, novamente, os profissionais da categoria cobram do poder executivo
explicações, agora sobre as sobras de 2022. Segundo eles, o Município recebeu
no ano passado pra mais de 90 milhões de reais.
Enquanto
em outros municípios a sobra já foi paga, aqui, até o momento, nada foi dito. A
Secretaria de Educação e o Sindicato da categoria fazem ouvido de mercador. E
os profissionais, mais uma vez, terão que recorrer aos órgãos fiscalizadores
para obterem informações.
Qual
foi a sobra de 2022? Se somada à de 2021, que não saiu, vai dar uma grana extra
e tanto. E a coisa fica assim: os professores alinhados ao prefeito, que não
podem se manifestar, rezam no escurinho de suas alcovas e o movimento dos
professores não alinhados terão que arrochar Bruno Silva. Afinal, já é de
conhecimento público que o brinquedo preferido do “menino” é dinheiro do
FUNDEB.
Foto:
Facebook
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