Centenas
de moradores da cidade de Urbano Santos, a 269 quilômetros de São Luís (MA), depredaram, no
começo da noite desta terça-feira (24), o Fórum da cidade, assim como veículos
do judiciário e viaturas da polícia. A onda de violência foi causada pela
transferência de quatro suspeitos de estuprar e assassinar uma criança de seis
anos de idade, no último fim de semana, no bairro Queimadas.
Os suspeitos de terem cometido o crime foram transferidos para a delegacia da cidade de Chapadinha, a 62 quilômetros de Urbano Santos. Com a transferência, o protesto fugiu do controle da polícia e vários prédios e veículos públicos passaram a ser depredados.
Os suspeitos de terem cometido o crime foram transferidos para a delegacia da cidade de Chapadinha, a 62 quilômetros de Urbano Santos. Com a transferência, o protesto fugiu do controle da polícia e vários prédios e veículos públicos passaram a ser depredados.
Segundo
relatos de moradores, o clima na cidade é tenso e as autoridades estão pedindo
para que as pessoas não saiam de casa. “Tentaram colocar fogo no fórum,
mas o sistema antiincêndio evitou. Dois carros do Corpo de Bombeiros foram para
o local. A Promotoria foi quebrada, população tentando colocar fogo na
delegacia. Quebraram o centro administrativo. Está um caos a cidade”, disse uma
moradora.
Pela tarde, a multidão cercou e chegou a tentar invadir a delegacia para linchar os quatro suspeitos de matar a criança, mas acabou contida temporariamente pela Polícia Militar, que foi acionada e contou com o apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA).
Maísa
Moreno da Silva, de seis anos, desapareceu na noite de sábado de frente de sua
residência e foi encontrada agonizando em um matagal na manhã de domingo. A
pequena apresentava sinais de violência sexual e sinais de esganamento. A
criança morava no bairro Queimadas, na cidade de Urbano Santos.
Quatro pessoas foram detidas pela polícia e estão sendo ouvidas na Delegacia de Chapadinha, a 247 quilômetros de São Luís, segundo informou o delegado Dicival Gonçalves.
Quatro pessoas foram detidas pela polícia e estão sendo ouvidas na Delegacia de Chapadinha, a 247 quilômetros de São Luís, segundo informou o delegado Dicival Gonçalves.
“Essa
fase é uma fase de entrevista e interrogatório. O trabalho tem que ser feito
porque a Polícia Civil tem que provar quem é o autor do crime. O exame na Maísa
foi realizado pelos peritos, o sêmen (encontrado no corpo da criança) foi
coletado para ser confrontado mais à frente para que não paire nenhuma dúvida
sobre a autoria deste crime bárbaro. É muito prematuro, agora, a gente dizer
qualquer nome. Tudo isso está sendo feito e retratado no inquérito policial,
apesar de que a prisão do suspeito já foi feito para a Justiça”, explicou.
Fonte:
G1-MA
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