Josias de
Souza
09/02/2017 20:20
...
Prolifera no Congresso
um fenômeno curioso. Além de Rodrigo Maia, são delatados, indiciados ou
investigados na Lava Jato: o novo presidente do Senado, Eunício Oliveira; o
novo líder do PMDB, Renan Calheiros; a nova líder do PT, Gleisi Hoffmann; o
novo líder do governo no Congresso, Romero Jucá; e o novo presidente da
Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Edison Lobão.
No Brasil real, se o
sujeito deixa de pagar um crediário, fica com o nome sujo na praça. E não
consegue emprego nem de porteiro no serviço público. Mas no Congresso, quanto
mais encrencado for o personagem, maior o seu prestígio. Dizem que o crime não
compensa. Bobagem. O problema é que quando ele compensa, muda de nome. Chama-se
influência política.
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