Menstruar é uma das mais surpreendentes
características da mulher: todos os meses, o útero se reveste com uma camada
vascularizada a fim de gerar vida, mas, quando a fecundação não ocorre, o órgão
se descama e forma a menstruação.
Apesar da importância desse processo, ele pode
causar sintomas nada agradáveis. A principal queixa é a cólica
menstrual, cuja intensidade pode variar de leve a muito intensa. A fim de
exemplificar tamanho incômodo, um estudioso britânico.
Segundo a Academia Americana de Médicos da Família,
os períodos menstruais dolorosos, chamados de dismenorreia, podem interromper o
dia a dia de uma em cada cinco mulheres. Apesar disso, ainda há poucos estudos
a respeito da condição e do seu tratamento.
O professor
de saúde reprodutiva John Guillebaud, da University College London, disse que a
dor pode ser tão severa a ponto de ser comparada com um ataque do coração. O
ginecologista Frank Tu, diretor do departamento de dor ginecológica da
NorthShore University HealthSystem, disse na mesma entrevista que alguns
médicos são ensinados a dar analgésicos para cólicas, mas eles podem não ser
suficientes.
O grande perigo é que a condição pode ser muito
mais do que um período doloroso: um sinal de condições mais graves, como
endometriose e adenomiose.
Infelizmente, a falta de seriedade com a qual a
menstruação é encarada cria uma cultura do silêncio em que mulheres não são
levadas a sério ao se queixarem das dores e têm de se acostumar a elas.
Embora seja um fenômeno natural, é recomendado
buscar auxílio médico caso os sintomas sejam tão exorbitantes a ponto de
prejudicar ou impedir os afazeres diários. A avaliação de um médico responsável
e cauteloso poderá revelar o porquê da intensidade da cólica e
determinar tratamentos realmente efetivos.
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