O hominídeo criado no barro da bíblia ou evoluído da
mente darwinista, cristão ou não, desde os primórdios perdeu a autoestima e não
sabe viver sem adjudicar suas façanhas ou desilusões a Deus ou a forças
equivalentes. Quando obtém êxito foi porque Deus quis, se não consegue atribui
a culpa.
Resignado, mostra-se um indivíduo bisonho, incapaz de
agir por conta própria e vive no sobejo do orgulho por depender da performance
de um Ser Supremo 24 horas, tendo como características inatas: a subserviência
e o puxa-saquismo excessivo. É egoísta e se acha no direito, exclusivo, de entupir
a paciência de Deus, a todo instante, com as mais tolas baboseiras e sempre puxando
a sardinha para o lado de suas necessidades intermináveis.
Independente da asseveração religiosa, o ser humano é o
único responsável pela tragédia cotidiana da vida, pois a vida nada mais é que
o conjunto de consequências diretas ou indiretas de suas ações. E, às vezes,
Deus não tem nada a ver com as bocós atitudes de quem o criou.
Carlos Machado
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