O agressor do
deputado e candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), Adélio
Bispo de Oliveira, será transferido para um presídio federal de segurança
máxima. A informação foi dada pelo deputado Delegado Francischini (PSL), líder
do partido na Câmara, que acompanhou a audiência de custódia, na Justiça
Federal, em Juiz de Fora, na tarde desta sexta-feira (7).
“A audiência
terminou, a juíza [Patrícia Alencar] deferiu a continuidade da prisão do
Adélio, que tentou matar Jair Bolsonaro. É uma primeira vitória nossa. Claro
que num crime complexo como esse não esperávamos mais do que a firmeza da
doutora Patrícia, que manteve a prisão e determinou a transferência do Adélio
para um presídio federal de segurança [máxima]. Ele vai ser removido agora pelo
Ministério da Justiça. Não sabemos ainda para qual”, disse Franceschini, ao
final da audiência, que durou cerca de uma hora e meia.
A juíza manteve o
indiciamento do agressor pelo Artigo 20 da Lei de Segurança Nacional, que
dispõe sobre “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por
inconformismo político”, que prevê pena de prisão de 3 a 10 anos, podendo ser
dobrada, se o fato resultar em lesão corporal grave, ou triplicada, se resultar
em morte.
Segundo o deputado,
é importante garantir a integridade física do agressor, para que não haja
“queima de arquivo na cadeia”, pois há suspeita de que ele possa ter agido em
comum acordo com outras pessoas, tendo inclusive a possibilidade de que exista
um mentor intelectual por trás da tentativa de assassinato de Bolsonaro.
Franceschini disse
que Adélio foi assistido por quatro advogados na audiência, que teriam
concordado com sua transferência para um presídio federal.
Fonte:
Agência Brasil
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