Logo após a posse do
presidente Jair Bolsonaro, em janeiro, o governo terá de enfrentar um problema
simbólico: a retirada imediata, talvez mediante expulsão, de centenas de
espiões cubanos, em sua maioria, e também venezuelanos instalados no Brasil
durante os governos Lula e Dilma. A maior parte dos “agentes de inteligência”
de Cuba chegou ao Brasil em meio aos dez mil cubanos do programa “Mais
Médicos”. A ditadura usa seus médicos e também os agentes como mercadorias.
Arapongas cubanos vigiam os compatriotas do “Mais
Médicos” e ao mesmo tempo monitoram as autoridades brasileiras dos três
poderes. Admiradora da eficiência dos espiões cubanos, Dilma propôs “acordo de
cooperação” com a ditadura na área de “inteligência”, mas recuou.
O general Augusto Heleno, a quem a Agência
Brasileira de Inteligência ficará subordinada, admitiu ter tomado conhecimento
informal do tema. A segurança pessoal do ditador Nicolás Maduro e o serviço
secreto da Venezuela estão a cargo de cubanos, considerados muito violentos.
Reprodução/fonte: Diário do Poder
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