O artigo escrito pelos cientistas Jon K. Zink, Konstantin
Batygin e Fred C. Adams, diz que a extinção de nosso sistema solar
será feita justamente pelo Sol, afinal, o grupo
crê que, em um determinado momento, nosso astro rei se tornará uma gigantesca
bola avermelhada.
Durante esse processo, o Sol iria inchar e aumentar
exponencialmente de tamanho, o que causaria o derretimento de planetas mais
próximos, como Mercúrio, Vênus e até o próprio planeta Terra. Entretanto, ele
não incharia até o infinito.
Isso porque, após exterminar esses três primeiros planetas, o
Sol perderia massa e diminuiria sua força gravitacional, já que seu combustível
fóssil se esgotaria. Como resultado, os planetas que sobraram teriam um aumento
em suas órbitas, o que causaria um afastamento do astro rei.
Porém, apesar disso tudo, o estudo não passa de uma hipótese.
Pesquisadores estimam que o Sol ainda vai arder combustível fóssil pelos
próximos 5 bilhões de anos antes de começar o processo descrito no artigo.
Entretanto, apesar de diversas simulações computadorizadas, ainda é impossível
criar um cenário que explique o que vai acontecer a partir disso.
O que se tem uma noção, todavia, é que Marte pode ser o
planeta mais beneficiado com esse processo, isso porque, como já dito, planetas
mais próximos do astro rei serão pulverizados, já os mais distantes (como
Saturno, Urano e Netuno) seriam desestabilizados e ejetados para longe de nosso
sistema solar.
Porém, o Planeta Vermelho fica em uma posição estratégica,
nem muito longe para ser “chutado” e nem muito perto para ser “engolido”, sendo
o único a sobreviver no processo.
Alguns corpos do sistema solar são conhecidos desde a
Antiguidade, já que são visíveis a olho nu. Mas foi apenas anos depois que o
homem começou a entender o que realmente se passa no céu – inclusive a perceber
que a Terra não era o centro do Universo.
Ptolomeu, astrônomo de Alexandria, lançou a teoria de
que a Terra é o centro do Universo e os corpos celestes giram em torno dela.
Além do Sol e da Lua, já eram conhecidos Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e
Saturno – todos vistos a olho nu. Por conta da cor, Marte recebeu dos romanos o
nome do deus da guerra. Na Ásia, era a “Estrela de Fogo”. No Egito, “O
Vermelho”.
Já outro grande momento se deu com o polonês Nicolau
Copérnico, que virou o mundo do avesso ao elaborar, a partir de 1514, uma
teoria que corrigia as ideias de Ptolomeu (e também do filósofo Aristóteles).
A Terra não é o centro do Universo: é apenas um planeta que
gira em torno do Sol. Nascia a teoria heliocêntrica.
Em 1610, Galileu Galilei descobriu quatro satélites
de Júpiter, entre eles Ganimedes (a maior lua do sistema solar). Ele tornou-se
um defensor da teoria de Copérnico e acabou julgado pela Inquisição.
Para não ser condenado, declarou que a teoria era apenas uma
hipótese e deu um tempo nos estudos – só retomados sete anos mais tarde.
Fonte: AH
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