A vinda de forças policiais de
São Luís ou Caxias para ajudar na solução de questões pontuais não resolverá a
violência reincidente que se alastra. Coelho Neto é uma cidade perigosa, onde a
bandidagem perdeu o medo, ficando cada vez mais audaciosa, e a população de bem
assustada, cada vez mais encurralada.
É certo que a polícia não pode “adivinhar”
os atos violentos que possam acontecer, mas pode se antever mapeando os locais
considerados perigosos e fazendo rondas insistentes. A prevenção ainda é a
melhor alternativa e, sem querer ser expert no assunto, alguns questionamentos
precisam de análise, e atitudes precisam ser tomadas com rigor e determinação
pelas forças policiais, cita-se algumas:
- Por que tantas bocas de fumo?
Os traficantes não são conhecidos? E, se são, por que não estão presos?
- De onde saem tantas armas? Quem
são os contrabandistas? E por que não estão presos?
- De onde saem tantas armas
artesanais, tipo garrucha, e porque essas fabriquetas (se existem) não estão
fechadas?
- Por que as blitz’s educativas,
aquelas que não apreendem transporte de trabalhador, mas dos “malas”, não são
constantes?
- Por que as motocicletas com
barulho excessivo e preparadas para “malandragem” não são apreendidas?
- Há rigidez na liberação de
festas? Os promotores de eventos são responsabilizados quando não cumprem as
regras solicitadas na licença?
As perguntas podem justificar o
título do post e as respostas, tão aguardadas pela coletividade, poderão ser
efetivadas com planejamento, combate, assiduidade e união entre as autoridades
e a população cidadã.
Em tempo: o texto não tem o
objetivo de criticar a competência e a atuação das autoridades civis e militares.
Imagem da internet
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