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domingo, 21 de agosto de 2022

CORAÇÃO DE DOM PEDRO I É EXPOSTO EM PORTUGAL ANTES DE VIR PARA O BRASIL

Prestes a chegar ao Brasil, o coração de Dom Pedro 1º (conhecido como Dom Pedro 4º na Europa) está em exposição no salão nobre da igreja Irmandade da Lapa, em Porto, até domingo, 21. Esta é a primeira vez que o órgão de quase 188 anos poderá ser visitado pelo público de Portugal.

A exposição funciona até as 16h do domingo. À noite, o coração sai da Irmandade da Lapa e segue para Brasília, onde chega na segunda-feira, 22, para integrar as comemorações pelos 200 anos da Independência do Brasil. Depois, o órgão ficará exposto novamente e no mesmo local, nos dias 10 e 11 de setembro, quando estará de volta a Portugal.

As celebrações do bicentenário da Independência também marcam a primeira vez que o coração de D. Pedro 1º voltará ao Brasil desde a morte do monarca, em 1834. O transporte será feito pela Força Aérea Brasileira (FAB) e foi autorizado por Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto.

Os restos mortais de Dom Pedro 1º, exceto o coração, foram transferidos para São Paulo e sepultados no Monumento à Independência, no Ipiranga, zona sul, em 1972. Segundo Moreira, o coração permaneceu em Porto após um pedido do próprio monarca.

"O rei Dom Pedro 4º, horas antes de morrer em 24 de setembro de 1834, no Palácio de Queluz onde nascera, chamou para junto de si a Imperatriz Dona Amélia, a quem manifestou o desejo de que seu coração fosse entregue à cidade do Porto como prova de reconhecimento pelos devotados sacrifícios que os portugueses haviam feito. Ficou decidido que este importante tesouro da cidade ficaria depositado na Capela Mor da Igreja da Lapa, em um sarcófago protegido por cinco chaves", disse.

Dom Pedro 1º nasceu em 1798, em Queluz, mas se mudou em 1808 para o Brasil junto com a família real lusitana. Em 1822, ele declarou a independência do Brasil e se tornou o primeiro imperador do País. Em 1831, ele abdicou do trono em favor do seu filho, Pedro 2º, e retornou para Portugal, onde morreu três anos depois.

Reprodução do UOL

 

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