Prefeito de Duque Bacelar, aliados políticos e
parentes do comunista são suspeitos de montar um esquema de favorecimento de
empresas em procedimentos.
O
Ministério Público do Maranhão instaurou um Procedimento Investigatório
Criminal (PIC) para apurar a existência de favorecimento de empresas em
procedimentos licitatórios e extravio de dinheiro público, praticados por
suposta organização criminosa (Orcrim) instalada na cidade de Duque Bacelar.
Segundo o
documento, a suposta Orcrim tem a participação direta do próprio prefeito do
município, o empresário Jorge Oliveira (PCdoB), além de aliados políticos e
parentes do comunista. O ATUAL7 tentou contato com o prefeito, mas não obteve
êxito.
O PIC foi
aberto em agosto último, pela promotora de Justiça Aline Silva Albuquerque,
respondendo pela Promotoria de Justiça da Comarca de Codó. Por se tratar
de investigação de natureza criminal, envolvendo organização criminosa,
ela solicitou apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco).
Além de
Jorge Oliveira, dentre os arrolados na investigação estão: Érico Lima,
representante de uma empresa tida como fantasma; Davi Leda Oliveira e
Iarlly Rabelo, respectivamente, sobrinho e a cunhada do prefeito; um homem identificado
apenas como Alex, que seria engenheiro civil; e Rildo Machado Aguiar, político
da região.
Ainda de
acordo com os autos, um dos integrantes da suposta organização criminosa
instalada em Duque Bacelar é Fábio Aurélio do Lago e Silva, o“Bochecha”, preso
por duas vezes apenas em 2017, por envolvimento em quadrilha de venda de
veículos roubados; e um dos poucos envolvidos no assassinato do jornalista e
blogueiros Décio Sá que ficou solto, desde 2013, mesmo sendo pronunciado pela
Justiça de 1º Grau.
Fonte:
Atual 7
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