Escolas ainda sendo reformadas,
aulas sem previsão de início, alunos sem poder exercer o direito constitucional
à educação gratuita e de qualidade, transporte escolar deficitário (que não
chega aonde todos precisam), merenda escolar com licitação cancelada,
professores insatisfeitos, pais e filhos apreensivos com o futuro incerto e projetos
mirabolantes de reposição de carga horária são algumas das questões que
embaralham a gestão do setor educacional de Coelho Neto, em pleno abril.
E, por último, a aceitação pela
Câmara de Vereadores da Criação da UEMA LESTE sem estudos técnicos, sem ouvir
os profissionais locais, sem dar atenção aos alunos e interessados na questão.
No mínimo deveriam ter ouvido os satisfeitos e insatisfeitos com a criação da
UEMA SUL para balizar a assinatura do papel com a intenção do desmonte da UEMA
na região. A quem de fato interessa esse projeto? Que benefícios trará para o
alunado do Leste e, principalmente, de Coelho Neto?
Lamentavelmente, um governo
formado, principalmente, por professores não consegue tocar um projeto
educacional que demonstre competência e vislumbre esperança. Enquanto isso
repetem a ladainha comparativa como justificativa. Utilizam um passado perdido
num tempo distante para justificar um presente insosso e um futuro temeroso. Se
no passado foi tão ruim, como dizem, utilizem-no para marcar os passos do
acerto no presente. Ficar remoendo mágoas passadas não ajudará em nada a
arrumar o caos vivido atualmente.
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