A Polícia Federal
solicitou nesta quinta-feira (20) a prorrogação do inquérito que apura o ataque
contra o candidato do PSL à Presidência da República Jair Bolsonaro. O pedido
de postergar as investigações por mais 15 dias foi enviado à 3ª Vara Federal de
Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde ocorreu o crime no início do mês.
Segundo a
corporação, o objetivo é ir atrás de elementos probatórios que confirmem a
autoria do crime por parte de Adélio Bispo de Oliveira, acusado de dar a facada
no presidenciável. Além disso, a PF pretende descobrir as motivações do
agressor e saber se houve co-participações no atentado. Até o momento, a
Justiça Federal de Minas Gerais não respondeu se a solicitação da PF foi aceita
ou não.
Durante as
investigações, foram ouvidas 15 testemunhas, houve três interrogatórios formais
do acusado e 38 entrevistas foram feitas. Em computadores e celulares
apreendidos, já foram analisados dois Terabytes de imagens. As diligências
ocorreram em outras cidades mineiras, na capital Belo Horizonte e em
Florianópolis.
"A PF concluiu
cinco laudos periciais, outros quatro exames seguem em andamento. Além disso,
foram pleiteadas e obtidas junto ao Poder Judiciário várias medidas cautelares,
como quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático", informou a
Polícia Federal.
Bolsonaro foi
atingido por uma facada no dia 6 de setembro quando fazia campanha em Juiz de
Fora. Ele está em recuperação no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O
quadro do político é estável. Adélio Bispo, que assumiu o crime, está preso em
um presídio federal em Campo Grande.
Fonte: Agência
Brasil
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