.

.

quinta-feira, 13 de maio de 2021

TRISTE POVO BRASILEIRO

 

Circula, desde ontem (12), na imprensa uma pesquisa de opinião pública do Instituto Datafolha sobre as eleições presidenciais de 2022. Nela, foram ouvidas 2.071 pessoas de 146 municípios, com o seguinte resultado, no primeiro turno: Lula- 41%, Bolsonaro- 23%, outros 6 candidatos- 24%. Desses, 9% dos entrevistados não votariam nos nomes apresentados na pesquisa.

No próximo ano, brasileiros de todos os recantos, pouco apegados ao presente e esquecidos do passado, se engalfinharão numa disputa apaixonada entre um corrupto condenado, que preso foi liberado graças a um acordão dos ministros do STF; e o outro candidato sociopata, corrupto, sem nenhuma capacidade intelectual e ética de governar. Que Deus tenha piedade...

É triste a sina do eleitor brasileiro que, tendo a chance de usar o senso crítico, se divide entre a burrice e a idiotice. E felizes, sem nenhum peso na consciência, jogam o futuro de todos nas mãos sujas de seres inescrupulosos.

Que os mais de 30 mil eleitores de Coelho Neto não caiam nessa arapuca. Louvado seja o discernimento!

 

Imagem: brasildefato.com.br


sexta-feira, 7 de maio de 2021

DUQUE BACELAR: VEREADORA SOLICITA A INSTALAÇÃO DE CÂMERAS DE VIODEOMONITORAMENTO

 

A vereadora, Professora Mery (PDT), usou a tribuna da Câmara Municipal de Duque Bacelar, na sessão ordinária de 30 abril, para solicitar do Prefeito Flávio Furtado (PDT) a instalação de câmeras de videomonitoramento nas principais vias e logradouros da cidade.

Segundo a vereadora, as câmeras são uma importante ferramenta de combate à criminalidade. As imagens podem ser utilizadas pela polícia para a investigação de crimes, no desenvolvimento de serviços de inteligência e contribuirão para dar maior tranquilidade para a comunidade. Duque Bacelar apresenta um considerável índice de roubos e furtos, e os assaltos à mão armada, principalmente de celulares, nas vias públicas são constantes.


quinta-feira, 6 de maio de 2021

MISSIVA AO PREFEITO E VEREADORES DE COELHO NETO

Ontem, 05, a Policia Federal desenvolveu ações de busca e apreensão em empresas do Grupo Industrial João Santos nos Estados de Pernambuco, São Paulo, Amazonas, Pará e no Distrito Federal. A suspeita é que o grupo organizou um sofisticado esquema para desviar patrimônio com valores transferidos para sócios e laranjas. Para os investigadores o esquema desviava receitas que poderiam ser usadas para quitar dívidas com trabalhadores e com o fisco. Algo em torno de 8,6 bilhões foram surrupiados, segundo a denúncia.

Com o fechamento da fábrica Itapagé em 2005 e, atualmente, com os últimos suspiros da Itajubara, Agrimex e outras, vemos que o quadro falimentar é irreversível. Enfim, os coelhonetenses sentiram “a ficha cair” e percebe-se o quanto o conglomerado foi perverso com a nossa população. Foram muitos anos de exploração dos trabalhadores e de pouco apego ao social, sem pagamento de impostos. Prometeram muito, levaram tudo e não deixaram nada para o Município, a não ser caos trabalhista e destruição ambiental.

Segundo relato de fontes sigilosas, o que é legal está sendo vendido, pois uma significativa parcela das terras do grupo em Coelho Neto estão irregulares, não possuindo documentos ou com documentação falsificada.  É um vasto latifúndio ocioso, com algumas áreas arrendadas para poucos que podem pagar.

Apesar dos anos prósperos, foi facultada, por leis aprovadas pelo legislativo e sancionadas pelo executivo, a isenção de impostos. Foram décadas sem ressarcir para a coletividade o valor da riqueza extraída da terra e do suor do trabalhador. Além do mais, o grupo pouco cumpriu com o acordado em Lei.

Todavia, o patrimônio dos “Santos” em nosso Município é vultoso: propriedades, escola, casas, vilas e tantos outros bens que poderiam serem usados para quitar uma parte da dívida social que o G.I.J.S tem para com a população de Coelho Neto. Como reparação pelos danos causados, não seria de bom alvitre se buscar os meios legais e cobrar a fatura?

quarta-feira, 5 de maio de 2021

“TUDO QUE SOBE DESCE”: GRUPO JOÃO SANTOS É ALVO DE OPERAÇÃO DA PF POR DÍVIDA DE 8,6 BILHÕES

Os ditados populares que: tudo passa” e “tudo que sobe desce” estão se fazendo valer para o Grupo Industrial João Santos, nosso velho conhecido. Depois de passar mais de meio século sem pagar impostos para o Município de Coelho Neto, depois de arrasar com o nosso meio ambiente e sair sem deixar nada em troca, o Grupo vai derretendo por onde se instalou.

Mas, não esqueça que os ditos funcionam para todos, do pequeno ao grande, e do rico ao pobre. Só precisa de arrogância e achar que a riqueza e o poder são eternos. Leia abaixo a reportagem do G1-PE.

Grupo empresarial com dívida tributária de R$ 8,6 bilhões é alvo de operação da PF em quatro estados e no DF

Investigação apontou que trabalhadores do Grupo João Santos, do Cimento Nassau, ficavam sem receber salários e direitos. Débitos trabalhistas somam R$ 55 milhões, segundo a Procuradoria da Fazenda Nacional.

Por G1 PE

 

O Grupo João Santos, dono da empresa Cimento Nassau e um dos maiores conglomerados empresariais do Nordeste, é alvo de uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e da Receita Federal. São investigados crimes tributários, financeiros, trabalhistas e de lavagem de dinheiro (veja vídeo acima).

Segundo a Procuradoria da Fazenda, as empresas do Grupo João Santos têm dívidas tributárias, de R$ 8,6 bilhões, e trabalhistas, de R$ 55 milhões. Elas são suspeitas de sonegar impostos e direitos trabalhistas de centenas de empregados. Os trabalhadores, de acordo com as investigações, ficavam sem receber salários e outros direitos trabalhistas.

Denominada Background, a operação foi desencadeada nesta quarta-feira (5) e teve 53 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Penal da Justiça Federal.

As ações ocorrem em Pernambuco, em São Paulo, no Amazonas, no Pará e no Distrito Federal. De acordo com a PF, mais de 240 policiais cumprem medidas judiciais nesses locais. O G1 entrou em contato com o grupo João Santos, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

"Essa empresa possui débitos no Norte, Nordeste e Sudeste. A Procuradoria iniciou um trabalho devido ao passivo tributário. A dívida inicia na Receita e é encaminhada para a Procuradoria, quando o contribuinte não quita essa dívida", explicou o procurador-regional da Fazenda Nacional em Pernambuco, Alexandre Freire.

A polícia informou, o Grupo João Santos é suspeito de organizar um sofisticado esquema contábil-financeiro para desviar o patrimônio das empresas do grupo. Esses valores eram transferidos para sócios e interpostas pessoas (laranjas).

Segundo a Receita Federal, mais de 20 empresas do grupo eram utilizadas num esquema chamado de "factoring", para desviar receitas que poderiam ser usadas para quitar dívidas trabalhistas e tributárias. Também foi verificada a ocorrência de subfaturamento em exportações, "com o claro objetivo de remeter, ilicitamente, recursos ao exterior".

A operação busca, também, permitir que as famílias de trabalhadores recuperem os seus direitos por meio da Justiça do Trabalho, que, inclusive, já os reconheceu formalmente.

Entre as empresas pertencentes ao grupo com as maiores dívidas, estão:

Celulose e Papel de Pernambuco S/A (Cepasa);

Companhia Brasileira de Equipamento (CBE);

Itabira Agro Industrial S/A;

Itapessoca Agro Industrial S/A;

Itautinga Agro Industrial S/A;

Sociedade de Táxi Aéreo Weston LTDA;

Nassau Editora Rádio e TV LTDA.

A investigação foi nomeada Background devido à suspeita de ocultação de patrimônio com a criação de empresas paralelas e sócios aparentes.

Os crimes investigados, segundo a Receita federal, são sonegação fiscal, apropriação indébita, evasão de divisas, frustração de direitos trabalhistas, operação de instituição financeira não autorizada e lavagem de dinheiro.

Por parte da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, as investigações começaram em 2018. Segundo Alexandre Freire, ao entrar em contato com a Polícia Federal, a Procuradoria foi informada de que havia um inquérito em andamento que tinha como alvo o mesmo grupo empresarial.

Cerca de 50 procuradores da Fazenda Nacional trabalham na ação, além de 53 equipes da Polícia Federal e várias equipes de auditores fiscais da Receita Federal.

Nesta fase, segundo a PF, as investigações buscam colher "elementos de materialidade e indícios de autoria", para, posteriormente, recuperar o patrimônio desviado e ocultado pelos investigados.

Grupo João Santos

Fundado pelo empresário João Santos, que morreu em 2009 aos 101 anos, o Grupo Industrial João Santos é composto por 47 empresas, estando algumas delas já inativas. Somente o Cimento Nassau, principal empreendimento do grupo, teve 11 fábricas. A maioria delas está com as atividades paralisadas.

O patrimônio do conglomerado começou a se dilapidar devido a dívidas bancárias, que motivaram a venda de uma fábrica em São Paulo, na década de 1990. Após a morte do patriarca do grupo empresarial, disputas entre os filhos de João Santos intensificaram os problemas.

Por vezes, ex-funcionários do Grupo João Santos fizeram protestos pedindo o pagamento de direitos trabalhistas após um Programa de Demissão Voluntária (PDV).

 

Fonte: G1-PE