Circula, desde ontem (12), na imprensa
uma pesquisa de opinião pública do Instituto Datafolha sobre as eleições
presidenciais de 2022. Nela, foram ouvidas 2.071 pessoas de 146 municípios, com
o seguinte resultado, no primeiro turno: Lula- 41%, Bolsonaro- 23%, outros 6
candidatos- 24%. Desses, 9% dos entrevistados não votariam nos nomes
apresentados na pesquisa.
No próximo ano, brasileiros de
todos os recantos, pouco apegados ao presente e esquecidos do passado, se
engalfinharão numa disputa apaixonada entre um corrupto condenado, que preso
foi liberado graças a um acordão dos ministros do STF; e o outro candidato
sociopata, corrupto, sem nenhuma capacidade intelectual e ética de governar.
Que Deus tenha piedade...
É triste a sina do eleitor
brasileiro que, tendo a chance de usar o senso crítico, se divide entre a
burrice e a idiotice. E felizes, sem nenhum peso na consciência, jogam o futuro
de todos nas mãos sujas de seres inescrupulosos.
Que os mais de 30 mil eleitores
de Coelho Neto não caiam nessa arapuca. Louvado seja o discernimento!
A vereadora, Professora Mery
(PDT), usou a tribuna da Câmara Municipal de Duque Bacelar, na sessão ordinária
de 30 abril, para solicitar do Prefeito Flávio Furtado (PDT) a instalação de câmeras
de videomonitoramento nas principais vias e logradouros da cidade.
Segundo a vereadora, as câmeras
são uma importante ferramenta de combate à criminalidade. As imagens podem ser utilizadas
pela polícia para a investigação de crimes, no desenvolvimento de serviços de
inteligência e contribuirão para dar maior tranquilidade para a comunidade. Duque
Bacelar apresenta um considerável índice de roubos e furtos, e os assaltos à
mão armada, principalmente de celulares, nas vias públicas são constantes.
Ontem, 05, a Policia Federal desenvolveu ações de busca e apreensão em empresas do Grupo Industrial João Santos nos Estados de Pernambuco, São Paulo, Amazonas, Pará e no Distrito Federal. A suspeita é que o grupo organizou um sofisticado esquema para desviar patrimônio com valores transferidos para sócios e laranjas. Para os investigadores o esquema desviava receitas que poderiam ser usadas para quitar dívidas com trabalhadores e com o fisco. Algo em torno de 8,6 bilhões foram surrupiados, segundo a denúncia.
Com o fechamento da fábrica
Itapagé em 2005 e, atualmente, com os últimos suspiros da Itajubara, Agrimex e
outras, vemos que o quadro falimentar é irreversível. Enfim, os coelhonetenses sentiram
“a ficha cair” e percebe-se o quanto o conglomerado foi perverso com a nossa
população. Foram muitos anos de exploração dos trabalhadores e de pouco apego
ao social, sem pagamento de impostos. Prometeram muito, levaram tudo e não
deixaram nada para o Município, a não ser caos trabalhista e destruição
ambiental.
Segundo relato de fontes sigilosas,
o que é legal está sendo vendido, pois uma significativa parcela das terras do
grupo em Coelho Neto estão irregulares, não possuindo documentos ou com documentação
falsificada. É um vasto latifúndio
ocioso, com algumas áreas arrendadas para poucos que podem pagar.
Apesar dos anos prósperos, foi
facultada, por leis aprovadas pelo legislativo e sancionadas pelo executivo, a
isenção de impostos. Foram décadas sem ressarcir para a coletividade o valor da
riqueza extraída da terra e do suor do trabalhador. Além do mais, o grupo pouco
cumpriu com o acordado em Lei.
Todavia, o patrimônio dos
“Santos” em nosso Município é vultoso: propriedades, escola, casas, vilas e
tantos outros bens que poderiam serem usados para quitar uma parte da dívida
social que o G.I.J.S tem para com a população de Coelho Neto. Como reparação
pelos danos causados, não seria de bom alvitre se buscar os meios legais e
cobrar a fatura?
Os ditados populares que: tudo
passa” e “tudo que sobe desce” estão se fazendo valer para o Grupo Industrial
João Santos, nosso velho conhecido. Depois de passar mais de meio século sem
pagar impostos para o Município de Coelho Neto, depois de arrasar com o nosso
meio ambiente e sair sem deixar nada em troca, o Grupo vai derretendo por onde
se instalou.
Mas, não esqueça que os ditos
funcionam para todos, do pequeno ao grande, e do rico ao pobre. Só precisa de
arrogância e achar que a riqueza e o poder são eternos. Leia abaixo a
reportagem do G1-PE.
Grupo empresarial com dívida
tributária de R$ 8,6 bilhões é alvo de operação da PF em quatro estados e no DF
Investigação apontou que
trabalhadores do Grupo João Santos, do Cimento Nassau, ficavam sem receber
salários e direitos. Débitos trabalhistas somam R$ 55 milhões, segundo a
Procuradoria da Fazenda Nacional.
Por G1 PE
O Grupo João Santos, dono da
empresa Cimento Nassau e um dos maiores conglomerados empresariais do Nordeste,
é alvo de uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), da Procuradoria Geral da
Fazenda Nacional e da Receita Federal. São investigados crimes tributários,
financeiros, trabalhistas e de lavagem de dinheiro (veja vídeo acima).
Segundo a Procuradoria da
Fazenda, as empresas do Grupo João Santos têm dívidas tributárias, de R$
8,6 bilhões, e trabalhistas, de R$ 55 milhões. Elas são suspeitas de
sonegar impostos e direitos trabalhistas de centenas de empregados. Os trabalhadores,
de acordo com as investigações, ficavam sem receber salários e outros direitos
trabalhistas.
Denominada Background, a operação
foi desencadeada nesta quarta-feira (5) e teve 53 mandados de busca e apreensão
expedidos pela 4ª Vara Penal da Justiça Federal.
As ações ocorrem em Pernambuco,
em São
Paulo, no Amazonas, no Pará e
no Distrito
Federal. De acordo com a PF, mais de 240 policiais cumprem medidas
judiciais nesses locais. O G1 entrou em contato com o grupo João
Santos, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
"Essa empresa possui débitos
no Norte, Nordeste e Sudeste. A Procuradoria iniciou um trabalho devido ao
passivo tributário. A dívida inicia na Receita e é encaminhada para a
Procuradoria, quando o contribuinte não quita essa dívida", explicou o
procurador-regional da Fazenda Nacional em Pernambuco, Alexandre Freire.
A polícia informou, o Grupo João
Santos é suspeito de organizar um sofisticado esquema contábil-financeiro
para desviar o patrimônio das empresas do grupo. Esses valores eram
transferidos para sócios e interpostas pessoas (laranjas).
Segundo a Receita Federal, mais
de 20 empresas do grupo eram utilizadas num esquema chamado de
"factoring", para desviar receitas que poderiam ser usadas para
quitar dívidas trabalhistas e tributárias. Também foi verificada a ocorrência
de subfaturamento em exportações, "com o claro objetivo de remeter,
ilicitamente, recursos ao exterior".
A operação busca, também,
permitir que as famílias de trabalhadores recuperem os seus direitos por meio
da Justiça do Trabalho, que, inclusive, já os reconheceu formalmente.
Entre as empresas pertencentes ao
grupo com as maiores dívidas, estão:
Celulose e Papel de Pernambuco
S/A (Cepasa);
Companhia Brasileira de
Equipamento (CBE);
Itabira Agro Industrial S/A;
Itapessoca Agro Industrial S/A;
Itautinga Agro Industrial S/A;
Sociedade de Táxi Aéreo Weston
LTDA;
Nassau Editora Rádio e TV LTDA.
A investigação foi nomeada
Background devido à suspeita de ocultação de patrimônio com a criação de
empresas paralelas e sócios aparentes.
Os crimes investigados, segundo a
Receita federal, são sonegação fiscal, apropriação indébita, evasão de divisas,
frustração de direitos trabalhistas, operação de instituição financeira não
autorizada e lavagem de dinheiro.
Por parte da Procuradoria Geral
da Fazenda Nacional, as investigações começaram em 2018. Segundo Alexandre
Freire, ao entrar em contato com a Polícia Federal, a Procuradoria foi
informada de que havia um inquérito em andamento que tinha como alvo o mesmo
grupo empresarial.
Cerca de 50 procuradores da
Fazenda Nacional trabalham na ação, além de 53 equipes da Polícia Federal e
várias equipes de auditores fiscais da Receita Federal.
Nesta fase, segundo a PF, as
investigações buscam colher "elementos de materialidade e indícios de
autoria", para, posteriormente, recuperar o patrimônio desviado e ocultado
pelos investigados.
Grupo João Santos
Fundado pelo empresário João Santos, que morreu em 2009 aos 101
anos, o Grupo Industrial João Santos é composto por 47 empresas, estando
algumas delas já inativas. Somente o Cimento Nassau, principal empreendimento
do grupo, teve 11 fábricas. A maioria delas está com as atividades paralisadas.
O patrimônio do conglomerado
começou a se dilapidar devido a dívidas bancárias, que motivaram a venda de uma
fábrica em São Paulo, na década de 1990. Após a morte do patriarca do grupo
empresarial, disputas entre os filhos de João Santos intensificaram os
problemas.