Durante
muito tempo o palanque eleitoral em Coelho Neto se revezava numa verdadeira
onda de esculhambação entre candidatos. Ofensas, agressões verbais e
chingamentos de toda ordem era um hábito rotineiro, tanto que pais de família
evitavam levar os filhos aos comícios com receio das patacoadas encenadas pelos
políticos.
Desde o
pleito eleitoral de 2004, a população de Coelho Neto percebeu que se poderia
conviver de forma cortês na política quando ao ser eleito o ex-prefeito Magno
Bacelar-PV evitou que seus aliados fizessem piquetes e aproveitassem a festa da
comemoração para insultar os adversários. A idéia foi aplaudida e bem vista por
todos.
Em 2008 o
pleito eleitoral foi tranqüilo e ao ser eleito Soliney Silva-PSD retribuiu o
gesto e pediu aos aliados que evitassem se aproveitar do momento da festa para
insultar os militantes dos concorrentes. Magno Bacelar fez outro gesto de
civilidade política ao participar da posse e transmitir a faixa de prefeito ao
adversário histórico.
No pleito
de 2012 parte da classe política tenta ressuscitar as velhas práticas do
passado. Nos palanques de alguns dos adversários do candidato a Prefeito
Soliney Silva-PSD tem sido comum ouvir apelidos, gozações e as velhas baixarias
condenadas pelo povo. A última das práticas adotadas é atacar o atual Prefeito
com músicas de duplo sentido e teor de provocação. A reclamação tem sido geral
e embora esperasse o contra-ataque ele não ainda não veio. Em contato com o
blog Soliney Silva disse que não responderá as críticas: “No meu palanque
presto contas do meu mandato, falo de propostas e peço voto a mim e aos
candidatos da minha coligação. A baixaria fica para os que não tem voto e não
tem proposta, pois estou certo de que o povo saberá repudiar essas práticas”,
disse ele.
No momento
como esse que a Justiça Eleitoral aprova o ficha limpa e fala da diferença dos
políticos cabe ao povo julgar o comportamento daqueles que pleiteiam um cargo
eletivo. Lamentável!
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