Vivemos cercados, em um mundo cheio de falsos moralistas que
na luz do dia e diante das pessoas querem mostrar que são íntegros e
verdadeiras obras primas da criação divina; e, por trás, nos gabinetes e
alcovas, na escuridão e na calada da noite se transformam naquilo que sempre
foram: hipócritas, ímprobos e patifes.
Refiro-me a um pequeno grupo de pessoas de nossa cidade, que
tomam por base a irônica frase de que o povo tem a “memória curta”. Esses
senhores, que se dizem cidadãos (e não o são) usam de todos os artifícios para
ludibriar os incautos e incultos e que, possivelmente, são desconhecedores das
maracutaias armadas por Eles em tempos nem tão distantes.
Essas pessoas quando tiveram a oportunidade de se redimirem
de seus pecados capitais, afundaram-se, ainda mais, na podridão da
desonestidade e da falta de caráter, na locupletação de seus interesses
doentios de se dar bem às custas do sofrimento alheio. A esperteza desses
indivíduos, que à primeira vista, parece desinteressada sempre se traduziu em
roubalheira de todos os tipos quando à frente da administração pública.
Hoje, quando já foram desmoralizados pela opinião pública e
condenados pela lei dos homens, querem fazer de conta que nada aconteceu e que Eles são o exemplo
de moralidade e honradez.
Muitos deles, no maior despudor, utilizam-se de microfones
de rádios e dos palanques eleitorais para conclamar a população para ver o
defeito dos outros. São mestres em exaltar qualidades administrativas que não
possuem; demagogos ao anunciar à feitura de ações que nunca existiram.
De tudo já fizeram: perseguiram aos contrários e corajosos,
surrupiaram recursos que serviriam para amenizar a necessidade dos que mais
precisavam, desfragmentaram despesas, usaram do artifício da nota fiscal fria,
praticaram o nepotismo, massacraram trabalhadores, que em praça pública
questionavam direitos e até recursos para a compra de alimentos básicos para a
nutrição de crianças foram desviados.
Transformados em fichas sujas pelos Tribunais e desmascarados,
publicamente, pela mídia fingem que não foram Eles e continuam querendo se
passar por arautos da moralidade e competentes para acusar, denegrir e
blasfemar contra os que, legalmente, lhes tomaram os espaços em que as
trambicagens eram realizadas.
Ao serem condenados por improbidade esses indivíduos
cometeram latrocínio (também chamo, assim, ao crime de desvio de recursos públicos),
pois, certamente, alguém que deixou de ser servido, por esses recursos,
terminou por perder a vida.
Infelizmente, temos que conviver e ouvir esses “profetas do
mau agouro” que conscientes de suas mazelas desejam que o pior aconteça para
que voltem a ter oportunidade de cometer suas atrocidades administrativas afim de
,único e exclusivamente, continuarem a levar uma vida cheia de mordomias à
custa do sofrimento de nossos patrícios; seguidores da ideologia goebbelista
vêem na mentira uma arma poderosa para o retorno ao poder. O poder! Sim, é o
único motivo que move os hipócritas, ímprobos e sanguessugas que vivem em Coelho
Neto e que todos nós sabemos que são.
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