Não
sou eleitor de Flávio Dino, ou pelo menos ainda não. Certa vez condenei uma
imagem do pré-candidato carregando uma criança nos ombros em uma de suas
andanças pelo Maranhão. Vejo um oportunismo eleitoral neste tipo de situação.
Volto
a escrever sobre outra fotografia de Flávio Dino, só que em outra circunstância.
Em fevereiro de 2012 o comunista sofreu um baque com a morte
prematura do filho Marcelo. Todos ficaram comovidos, até os mais ferrenhos
adversários. Na época conseguiram capturar uma imagem de Flávio Dino ao
telefone, chorando e em situação de desespero.
Agora,
usam aquela imagem de dor e sofrimento, indiscriminadamente, todas as vezes que
querem atingir, de forma pejorativa, o pré-candidato.
Assim
como condenei a prática de Dino, ao usar uma criança como peça publicitária,
não posso concordar com o uso da imagem sofrida de um pai que foi flagrado
pelas lentes das câmaras em um momento de íntima agonia.
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