Depois que recomecei a escrever poemas, acho que fiquei
doido. Ás vezes penso que eles-os poemas- são ótimos, outras vezes que são
péssimos. Mas, sabe, passei a acreditar na segunda opção, pois não vejo meus
leitores comentando nada. Parece que ninguém os lê. Hoje, só de birra estou
postando dois.
POEMA
DA IMPOSIÇÃO
Carlos Machado
Quer
impor condições
Criar
situações
O
amor não aceita regras
Nem imposições
Quer
amordaçar o amor
Usando
a razão
Saiba
que o amor
Só
aceita o que vem do coração
Quer
dar vazão a línguas maledicentes
As fofocas
indecentes
Que
destroem um amor crescente
E machuca um coração ardente
O
amor não aceita rejeição
Não
concorda com pressão
Não
aceita falta de respeito
Não
suporta incompreensão
Quer
amar verdadeiramente
Pois
não mente
Não
invente
Diga
o que sente
A
vida é complacente
Quando
o respeito é fluente
A
consideração se faz presente
Quando
se ama mutuamente
março/2014
POEMA
ALUCINÓGENO
Carlos Machado
Tu és
Uma
constelação
A razão
da razão
Do meu
coração
Bater
até depois de morrer
Quero
sentar no céu
E te ver
sofrer
De
saudade
E sentir
felicidade
Com a
maldade
De ter
ido
Fugido
de Ti
Só de mal
quero te ver do alto
E
perceber como fui importante para Você
E sentir
o teu coração chorar
De
saudade das maldades
Na
alcova
Do riso
desesperado
Na hora
do gozo
Do
desespero ao sentir
Que sem
Ti sou infeliz
No céu
E que
pra Ti
A terra
é um inferno sem mim
Céu ou
inferno
Vou para
onde mandar
Sem dor
Pois o
meu amor
Em
qualquer lugar
Fica feliz
Se
contigo ficar
Abril/2014
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