A professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindicato
dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação),
parece ter algo a esconder. Ou mesmo muita coisa.
No comando da entidade desde novembro de 2012, a última prestação
de contas que Elisabeth apresentou foi a referente aos exercícios
financeiros de 2013, que ainda chegou a ser aprovada, porém com ressalvas. De
lá pra cá, os prazos estouraram, desculpas foram dadas, a presidente passou a
confundir o público como o privado, e nunca mais deu qualquer satisfação
sobre as receitas e as despesas com a verba do sindicato, o que
aponta para suspeitas de subtração dos recursos da categoria.
A falta de transparência deve chegar ao Tribunal de Contas da União
(TCU) e ao Ministério Público (MP) do Maranhão, que têm legitimidade
para fiscalizar se os recursos da contribuição sindical estão sendo
utilizados no custeio de atividades que realmente dizem respeito ao
estatuto da entidade e ao previsto orçamentariamente pela assembléia geral
do Sindeducação.
No caso do MP-MA, caso seja detectada irregularidades nas prestações de
contas ocultadas, Elisabeth Castelo Branco pode ser levada a
Justiça por suspeita de malversação e dilapidação de patrimônio com
indícios de apropriação indébita de valores pertencentes ao patrimônio do
sindicato.
O caso pode terminar em cadeia.
Por Yuri Almeida
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