Sobre a sua participação na
audiência pública na cidade de São João do Caru, Fernando Furtado disse que não
se recordava do evento, pois, segundo ele, são constantes as suas viagens em
todo o estado. “Eu me recordo de ter andado o Maranhão todo, mas nessa cidade
eu não sei te responder. Eu já fui a uma cidade mais de uma vez”, finalizou.
Segundo o advogado Diogo
Cabral, a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), Conselho Indigenista
Missionário (CIMI) e Cáritas do Maranhão vão entrar com queixa-crime contra o
deputado Fernando Furtado na Assembleia Legislativa por quebra de decoro
parlamentar, e, no Ministério Público Federal (MPF), por incitação ao ódio e
atentado a etnia.
"Foi uma conduta
criminosa do deputado Fernando Furtado que destaca o ódio contra a etnia
Awá-Guajá que tem sido exterminada. Esse discurso do ódio do parlamentar se
alinha com a prática criminosa dentro de terras indígenas e reservas biológicas
aqui no Maranhão", disse.
Retratação
Por volta de 20h, o deputado enviou nota ao G1 reconhecendo
o erro e pedindo desculpas aos indígenas, homossexuais, ao PCdoB e a todo o
povo do Maranhão. Na retratação, Fernando Furtado diz que em nenhum momento
teve a intenção de denegrir a imagem do povo indígena e que se deixou levar
pelo calor do momento.
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