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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

CRISTIANE BACELAR: “EU NÃO SOU CANDIDATA A NENHUM CARGO...”

Na corrida para a Prefeitura de Coelho Neto, nas eleições de 2016, pelo menos uma pré-candidatura parece incerta: é a da vereadora Cristiane Bacelar, ex-primeira dama do Município no período de 2005 a 2008.

Um dos motivos que geram incerteza foi à reprovação das contas da parlamentar quando na função de gestora do Fundo Municipal de Assistência Social, no exercício financeiro de 2005. O processo do TCE Nº 3142/2006, indica reprovação pelos conselheiros do Tribunal de Contas. No relatório, os membros do TCE reprovaram por unanimidade as contas da gestora. Apesar das afirmativas de quê não é verdade, veja o relatório abaixo:


Outro motivo que gera a insatisfação de Cristiane é com a função de vereadora, que exerce no Município. A insatisfação deve-se, principalmente, porque teve que pedir afastamento da Secretaria-Adjunta de Articulação Institucional, pasta cujo titular é o poderoso Márcio Jerry, homem-forte do governador Flávio Dino.

Nas redes sociais a vereadora diz que veio para o” sacrífico” reassumir a vaga de vereadora, porque o suplente, Raimundo Silva, largou a oposição e assumiu com o grupo da situação, liderado pelo Prefeito Soliney Silva.


A oposição lançou o nome de Cristiane como pré-candidata à prefeita, mas nas ditas redes sociais ela afirmou que não pretende disputar nenhum cargo nas próximas eleições. Possivelmente, esteja preocupada com as questões judiciais e por não ver, nenhuma, possibilidade de sair candidata indicada pelo governo do Estado.




Entre o certo e o duvidoso: o certo é que Cristiane ainda está enrolada, com a justiça, por causa das contas rejeitadas; e o duvidoso é que seja candidata à reeleição ou candidata a Prefeita. Também, porque o ex-prefeito e esposo da vereadora, que governou de 2005 a 2008, teve todas as contas de sua gestão reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e homologadas pela Câmara Municipal. Essas questões de rejeição de contas soam de forma negativa para quem apregoa ser a voz da ética administrativa. Aí, fica difícil! 

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