Na corrida para a Prefeitura de
Coelho Neto, nas eleições de 2016, pelo menos uma pré-candidatura parece
incerta: é a da vereadora Cristiane Bacelar, ex-primeira dama do Município no
período de 2005 a 2008.
Um dos motivos que geram
incerteza foi à reprovação das contas da parlamentar quando na função de
gestora do Fundo Municipal de Assistência Social, no exercício financeiro de
2005. O processo do TCE Nº 3142/2006, indica reprovação pelos conselheiros do
Tribunal de Contas. No relatório, os membros do TCE reprovaram por unanimidade
as contas da gestora. Apesar das afirmativas de quê não é verdade, veja o
relatório abaixo:
Outro motivo que gera a
insatisfação de Cristiane é com a função de vereadora, que exerce no Município.
A insatisfação deve-se, principalmente, porque teve que pedir afastamento da Secretaria-Adjunta
de Articulação Institucional, pasta cujo titular é o poderoso Márcio Jerry,
homem-forte do governador Flávio Dino.
Nas redes sociais a vereadora diz
que veio para o” sacrífico” reassumir a vaga de vereadora, porque o suplente,
Raimundo Silva, largou a oposição e assumiu com o grupo da situação, liderado
pelo Prefeito Soliney Silva.
A oposição lançou o nome de
Cristiane como pré-candidata à prefeita, mas nas ditas redes sociais ela
afirmou que não pretende disputar nenhum cargo nas próximas eleições.
Possivelmente, esteja preocupada com as questões judiciais e por não ver,
nenhuma, possibilidade de sair candidata indicada pelo governo do Estado.
Entre o certo e o duvidoso: o
certo é que Cristiane ainda está enrolada, com a justiça, por causa das contas
rejeitadas; e o duvidoso é que seja candidata à reeleição ou candidata a
Prefeita. Também, porque o ex-prefeito e esposo da vereadora, que governou de
2005 a 2008, teve todas as contas de sua gestão reprovadas pelo Tribunal de
Contas do Estado e homologadas pela Câmara Municipal. Essas questões de
rejeição de contas soam de forma negativa para quem apregoa ser a voz da ética
administrativa. Aí, fica difícil!
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