O ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki informou nesta quarta-feira (25)
que a Procuradoria-Geral da República afirmou, em documento enviado à corte,
que o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), ofereceu R$ 50
mil mensais ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que ele não fechasse
acordo de delação premiada ou, se o fizesse, não citar o parlamentar.
Delcídio foi preso
na manhã desta quarta em Brasília pela Polícia Federal no âmbito da Operação
Lava Jato, segundo os investigadores, por estar atrapalhando apurações. Além
dele, também foram presos pela PF o banqueiro André Esteves, do banco BTG
Pactual, e o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira. Há também mandado
de prisão do advogado Édson Ribeiro, que defendeu Cerveró - a PF pediu ao STF a
inclusão do nome dele no alerta vermelho da Interpol.
Segundo a PGR,
Delcídio também prometeu a Cerveró influir em julgamentos no STF para ajudá-lo.
O senador disse que falaria com o vice-presidente da República, Michel Temer, e
com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para influenciar a Corte.
Fonte: Blog do
Noblat
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