Está marcada para o dia 2 de fevereiro,
na sede da Asserca, o que os trabalhadores nomearam de “plenária sindical e
popular contra a privatização da Caema”.
A venda da Companhia está em estágio de
concretização. O Maranhão já deu a partida à contratação de estudos técnicos
que definirão a modelagem para conceder a companhias à iniciativa privada.
“Pro cidadão não
interessa de onde está vindo a água. Se a empresa é estadual, municipal ou
concessão, o que interessa é que abra a torneira e saia água com um preço
justo. Essa é nossa meta e por isso nós estamos com esses novos
caminhos”, defende o governador Flávio Dino (PCdoB).
O governador Flávio Dino (PCdoB) mudou
radicalmente seu posicionamento a respeito da gestão da Companhia de
Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).
A confirmação se deu pelo jornal O Globo,
que no fim de semana informou que o comunista aderiu mesmo ao programa de
concessões em saneamento do governo federal, capitaneado pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Na prática, a adesão ao programa prevê a
privatização da estatal, o que era rejeitado pelo governador em 2014. Naquela
época, ainda em campanha para o Governo do Estado, Dino defendia a
universalização do acesso a abastecimento d’água, mas rejeitava a privatização
da Caema.
O termo é exatamente esse: rejeitava: e
está expresso ainda hoje na página pessoal do governador no Facebook.
“Flávio Dino rejeita privatizar a Caema e
reafirma compromisso de levar água para a casa de todos os maranhenses até o
fim de seu mandato, em 2018”, diz a chamada para uma notícia publicada em seu
perfil pela assessoria do então candidato, no dia 6 de setembro de 2014.
Pouco mais de dois anos depois, em
dezembro de 2016, o tom mudou radicalmente.
Esse Flávio Dino…
Fonte: Gilberto Léda
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