Há muito derrubado por terra, o termo “imparcialidade” ainda
é requisitado por algumas almas penadas que exigem isenção na apresentação da
notícia. Por mais primado que seja o noticiador, torna-se, sobremaneira,
“quase” impossível não demonstrar “lado” quando, por exemplo, se denuncia
governos, autoridades e casos de má gestão administrativa ou elogia-se acertos,
que engrandecem a ação do sujeito.
Em qualquer lugar do mundo e, principalmente, em Coelho Neto
funciona dessa maneira: se o sujeito denuncia é: revoltado, oposicionista,
cagueta, do time do quanto pior, melhor. Se elogia: é babão, puxa-saco,
lagarta, para-choque, enfim. Os adjetivos são inúmeros tanto para um lado quando para o
outro.
Entretanto, se percebe com o tempo que tanto uma coisa,
quanto a outra, não valem a pena. No “andor” da notícia o vice-versa se
confunde. Odiado por uns- os que fazem parte da situação- e amado por outros-
os que fazem parte da oposição-, o noticiador no final das contas, nada mais
faz do que sustentar projetos individualistas e a manutenção de hipócritas
políticos- tanto dentro quanto fora do poder.
E como deveria ser a imprensa livre? Livre. E, por que, não
é? Porque todos precisam manter vivos seus projetos de sobrevivência; O mundo
capitalista, selvagem, obriga o indivíduo a fazer uma opção de lado. Porém, e,
de novo no final das contas, se ficar o bicho pega, se correr o bicho come...
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