O discurso no Congresso
Nacional sobre respeito aos direitos das mulheres tem ficado apenas no gogó. Na
prática, levantamento desta coluna revela que das 53 servidoras que tiraram
licença maternidade no período de janeiro de 2015 a fevereiro de 2017, quase
metade (25) foi punida pelos respectivos chefes deputados com exoneração ou
redução salarial. Há caso de demissão no dia do retorno da licença.
Até a Comissão de Defesa dos Direitos
da Mulher teve ex-gestantes exoneradas quando voltaram da licença.Há situações de novas mães que
recebiam R$ 18 mil antes da licença e foram rebaixadas a cargos de R$ 1,7 mil.
A maior parte das exonerações se dá nos primeiros dois meses devido a
férias emendadas à licença maternidade.
Fonte: Diário do Poder
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