No dia 1º de março, uma
segunda-feira, publiquei a matéria: “Coronavírus:
Coelho Neto pode chegar ao caos”. Naquela ocasião eram 44 mortos em
decorrência da COVID-19. Hoje, o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal
de Saúde revela que chegamos a 90 vidas perdidas para o vírus. Não parece
razoável que entre os 100 dias, que se estenderam de 2 de março a 9 de junho,
46 pessoas tenham morrido, apesar das medidas restritivas e da vacinação.
Não é nosso objetivo atribuir
culpas, até porque todos nós temos, ou entrar no jogo politiqueiro dos “a
favor” e “dos contra” a qualquer gestão, seja na esfera municipal, estadual ou
federal, pois a delinquência ideológica tem sido um entrave no combate à
pandemia. Entretanto, torna-se necessário que sejam revistos os procedimentos
utilizados pelo poder público no combate ao vírus e, principalmente, que a
população amadureça o processo de conscientização no que tange ao distanciamento
social, a higienização das mãos e uso de máscaras.
Enquanto muitos estiverem
tratando o problema como dos outros e não nosso à morte continuará ceifando
vidas. E a fé, sem os devidos cuidados, não vai evitar a sua ida ao céu.
Misericórdia!
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