A publicidade do governo Bruno
Silva-PP- é poderosa, isso é fato.
Funciona da seguinte maneira: foi montada uma estrutura com duas
frentes: uma que abastece as redes sociais com notícias positivas da
administração, do prefeito e aliados mais importantes; E, outra que
desqualifica, destrói reputações e massacra opositores. É uma máquina
engrenada, lubrificada, pronta para endeusar a gestão e, ao mesmo tempo,
estraçalhar adversários ou quem ouse reclamar de alguma coisa.
Formada, principalmente, por
blogs e grupos de whatssap, com publicações nas diversas plataformas sociais da
internet: facebook, whatssap, instagram e outras, e manejada por servidores públicos
contratados, comissionados e simpatizantes. Esse exército midiático vem fazendo
um trabalho exemplar e conseguiu criar um vácuo entre a realidade vivida pela
população e a ficção criada pelos beneficiários diretos do governo.
De forma, que até os sapatos
sujos de poeira do prefeito são mostrados representando a luta diária e
incansável pelo bem da coletividade. Por outro lado, os problemas existentes e,
ainda, não resolvidos são jogados nas costas das administrações passadas, dos
que “não querem” o progresso e o desenvolvimento do município ou dos que não
ganharam uma “boquinha” na prefeitura e estão insatisfeitos. É assim que funciona.
Entretanto, o excesso de mídia ativa
e o medo da população em discordar, por enquanto, vem mascarando os graves
problemas nas áreas da saúde, educação, segurança pública, nepotismo e erros
crassos que poderiam ser evitados. Posso até concordar que haja uma boa vontade
por parte do prefeito em resolver determinadas questões (admito o esforço), mas
a estrutura midiática, enfadonha, que foi montada vai terminar por engoli-lo.
Se bem que todos os governos se
apropriam da mesma tática com maior ou menor eficiência, porém um lembrete:
mídia em excesso, trivial e sem função objetiva, enjoa a plateia, aguça posições
contrárias, desnuda fatos e termina por deixar a verdade completamente nua.
Em tempo: o texto foi escrito
antes do escândalo da folha de pagamento da prefeitura.
Imagem da internet
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