O Ministério Público Estadual enviou documento para todos os
prefeitos alertando sobre a incoerência do financiamento para blocos privados
(que angariam recursos através da venda de abadás e outros).
Os blocos, por todo o Maranhão, além de receberem recursos
públicos, aumentavam o faturamento com a venda de seus produtos, criando uma
verdadeira indústria do carnaval.
Muita gente andava se
dando bem ao final da festa. Era só contabilizar que lá estava o lucro, que era
utilizado para outros fins e não com a manutenção do próprio bloco para o ano
seguinte.
A decisão de vários prefeitos do Maranhão (inclusive São Luís,
a capital) foi bem vista pela população, menos pelos que fazem oposição aos
gestores desses Municípios. Para Eles, oposicionistas, a farra do patrocínio
com o dinheiro público tinha que continuar.
Em Coelho Neto, que a quantidade de blocos aumentou,
assustadoramente, nos últimos anos, a decisão em acolher à orientação do MPE de
não patrocinar os blocos privados recebeu o apoio da população e a ira da
oposição.
Para a oposição Coelhonetense não basta oferecer a estrutura
com palco, iluminação, segurança, higiene, ornamentação e as melhores bandas. É
pouco! E, é errado, também, utilizar os recursos que seriam gastos com o patrocínio
de blocos em favor da saúde pública.
Sinceramente, a cada dia que passa, aumenta o “nojo” que
sinto pelas atitudes de alguns “caras pálidas” que se estivessem na gestão, não
só atenderiam a sugestão do Ministério Público, como não ofereceriam, sequer, a
estrutura da festa momesca. E, qual seria a alegação? Que não tinham recursos,
pois o Prefeito que saiu deixou a Prefeitura “quebrada”. Era ou não era, isso,
que Eles iriam dizer?
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