Um
grupo de servidores da educação municipal realizou, nesta quinta-feira, (05),
uma manifestação para cobrar do prefeito, Bruno Silva (PP), o rateio da sobra
do FUNDEB/2022. Segundo os manifestantes o valor ultrapassa os 20 milhões de
reais.
Em
depoimentos em frente à sede da prefeitura, os servidores alegaram que, também,
não receberam o rateio da sobra de 2021, algo em torno de 23 milhões de reais.
Querem saber do poder executivo o que foi feito com tanto dinheiro de sobras
nos últimos dois anos.
Foi
divulgado, nos últimos dias, pela mídia estadual que parte significativa dos
municípios do Maranhão e, também, os vizinhos a Coelho Neto, como: Timon,
Caxias, Buriti, Anapurus, Brejo, Chapadinha, para citar alguns, já efetuaram o
rateio da sobra com os servidores.
A Secretaria de Educação de Coelho Neto em
parceria com o Sindicato da categoria (que os manifestantes chamam de “puxadinho”
da prefeitura) apresentaram uma pauta de benefícios que inclui o reajuste do
piso do magistério, determinado pelo Governo Federal, em 14,95%, a partir deste
mês.
A
linha de defesa do prefeito acusa o movimento de “politiqueiro, baderneiro e de
agrupar figuras carimbadas da antiga panelinha de Coelho Neto” justificando que
o município gastou os 70% do FUNDEB com folha de pagamento em 2022.
Segundo
a Lei do Novo FUNDEB, as sobras de recursos devem ser rateadas entre os
servidores da Educação: professores, motoristas, zeladores, copeiras, vigias e
demais integrantes do setor.
Se
não há sobra de recursos por que a prefeitura de Coelho Neto faz tanto mistério?
Será se os manifestantes são tão desinformados que iriam para as ruas protestar
sem razão? O que dizem os servidores da educação, aliados do prefeito (com
exceção da diretoria do Sindicato), sobre o caso? O movimento é justo ou é só
uma forma disfarçada de oposição ao prefeito? Aguardemos os próximos
capítulos...