O Maranhão já registrou, desde o início do
ano, sete casos de microcefalia no estado. As notificações foram registradas
pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que informou, por meio de nota, que
recebeu, por volta das 17h, à atualização total de 10 casos confirmados de
microcefalia, nos seguintes municípios: Coroatá (1), São Francisco do Brejão
(1), Buriticupu (1), São José de Ribamar (1), Barra do Corda (1), Chapadinha
(1), Dom Pedro (1), São Luís (1) e Santa Inês (2). A SES ressaltou ainda que a
última atualização de casos ocorreu no último dia 16 de novembro. Segundo a
Secretaria de Estado da Saúde, existe uma probabilidade muito grande de que
doenças como dengue, zika vírus ou febre chikungunya, transmitidas pelo
mosquito Aedys aegypti durante a gestação, estejam ligadas à microcefalia.
A superintendente de Epidemiologia e Controle
de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Léa Márcia Costa, esclarece
a preocupação do caso. “É um fato que nos preocupa mais ainda em relação ao
controle das larvas e de ovos do Aedys aegypti. O controle deve ser feito em
busca de reduzir o número de caso de dengue, zika e de chikungunya. Ainda não
há uma associação muito grande, mas existem fortes indícios de que o vírus é
diretamente ligado à microcefalia”, afirmou a superintendente.
Alerta
Léa Márcia Costa revelou que o Maranhão está
em alerta e o aumento da doença está sendo monitorado diretamente pelo
Ministério da Saúde. Segundo a superintendente, o Ministério da Saúde estuda se
há relação entre o zika vírus e o crescimento dos casos de microcefalia na
região Nordeste. Mas, é comprovado que doenças virais podem ser causadoras de
má formação dos fetos. “O clima quente e úmido do Maranhão é um ambiente
favorável para a proliferação desses vírus, portanto, o estado deve sempre
permanecer em alerta”, explicou Léa Márcia.
Fonte: Marcial Lima