Nunca
escondi de ninguém a admiração que tenho pelos escritos do Jornalista Roberto
Kenard. Ele, e outros poucos, sabem penetrar em nosso imaginário, exatamente,
com o que pensamos e não sabemos externar através das letras. Leia o texto
(abaixo) que mostra a “chafurdagem” que está acontecendo, e sempre aconteceu,
no Brasil em período pré-eleitoral. É uma pérola!
No Brasil (Maranhão incluído, afinal o Maranhão não
deixa passar a oportunidade de participar do que não presta) os políticos
trocam de partido muito mais do que trocam de roupa. É a avacalhação total, num
país que teima em ser exótico e não dar certo.
Partidos são criados por aqui a tom de caixa. Marina
Silva, a Rainha dos Gnomos, foi candidata a presidente pelo Partido Verde (PV),
depois da eleição tentou se apossar do partido, como não conseguiu, tratou de
criar um tal de Rede, que não se queria partido e demonstrava total ojeriza
pela política, cujo único objetivo era ser de Marina Silva e servir para
agasalhar sua candidatura à Presidência da República. O TSE acabou de mandar a
Rede às favas.
Há um tal de PROS, que, pelo nome, já nasce a favor.
Também há o Solidariedade, que, pelo nome, deve ser lá solidariedade entre
eles. Como alguém já disse, é impossível encenar Shakespeare na terra de Dercy
Gonçalves.
No Maranhão a bagunça é fabulosa. Há gente se
atirando pela janela aos magotes. O PSD do controverso ex-prefeito de São Paulo
Gilberto Kassab parece a caminho de fechar as portas. Tinha um punhado de
deputados estaduais. Todos trataram de pedir o boné, vão cantar de galo em
outra freguesia. Sobrou Tatá Milhomem, que é suplente e não quer saber mais
dessa conversa fiada de política. No que faz muito bem, nem precisa disso.
O PPS escancarou a porteira. Tudo que é político que
não deu certo descobriu o caminho do partido. O que há de gente sem voto
entrando e sendo festejada é um colosso. Há espertalhão e espertalhona para
todos os gostos. Ideologia? Bom, ninguém quer uma pra viver. Mas podem anotar,
em 2014 a casa cai.
Em resumo, o Brasil é um grande circo mambembe,
formado por atores canhestros, todos vestidos para enganar o povo. O povo? Bom,
esse continua a ver a banda passar. E, pelo visto, seguirá eternamente como
massa de manobra.
Que tal a gente ( eu e vocês leitores) criar um
partido? Tenho uma sugestão: será o PCP, Partido Contra a Picaretagem.
Gostaram?
Fonte: Blog do Kenard
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