O Palácio do Planalto
enfrente uma semana decisiva de votações no Congresso Nacional. Na tarde desta
segunda-feira (5), a presidente Dilma Rousseff dá seguimento ao acordo
costurado com o PMDB e empossa 10 novos ministros. O novo desenho ministerial
foi anunciado na última sexta-feira (2), 8 das 39 pastas da Esplanada foram
cortadas.
A prova de fogo de Dilma
Rousseff é nesta terça-feira (6), quando senadores e deputados analisam seis
vetos presidenciais. A sessão foi convocada pelo presidente do Congresso,
senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para às 11h30. No dia 30 de setembro houve
uma tentativa de apreciação dos vetos, mas uma manobra do presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), inviabilizou a votação.
O tema mais polêmico que
deve ser analisado amanhã é o veto nº 26, que trata sobre o plano de carreira
de servidores do Judiciário. O reajuste no salário dos servidores varia entre
53% e 78%. Nas contas do Ministério do Planejamento, o impacto da proposta nos
cofres públicos é de R$ 5,3 bilhões, em 2016, e chega a R$ 36,2 bilhões em
quatro anos.
No Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), há previsão que sejam apreciadas duas ações de investigação da
campanha da presidente Dilma Rousseff. O processo foi proposto pelo PSDB e pede
a impugnação do mandato da presidente. Há no TSE quatro processos que podem
gerar a cassação de Dilma e do vice-presidente Michel Temer.
Na quarta-feira (7), o governo deve
acompanhar a análise das contas presidenciais de 2014 feita pelo Tribunal de
Contas da União. O relator do processo das pedaladas fiscais, ministro Augusto
Nardes, vai recomendar a rejeição das contas. A recomendação de rejeição das
contas é a aposta da oposição para levar adiante o processo de impeachment de
Dilma afastando a tese de “golpe” levantada pelo governo.
Fonte: Blog do Noblat
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