Um quadro desalentador atormenta
os coelhonetenses: a greve dos trabalhadores do Grupo João Santos, que chega há
50 dias, sem uma solução à vista. Os pais de família que estão sem receber
salários há vários meses continuam esperançosos, mas passando dificuldades para
manter seus familiares. É crítica a realidade desses homens e mulheres, que
humilhados pelo trabalho escorchante e pela exploração praticada pelo patrão,
se esforçaram para manter as empresas do grupo produzindo.
Levantamento feito pelos
sindicatos que representam as categorias de trabalhadores indica que, pelo
menos, 1.010 (um mil e dez) aderiram à paralisação, sendo: Itapagé (40),
Agrimex (220), Itajubara (350) e Itabuna (400). Se colocarmos uma média de 3
pessoas por família serão 3.030 (três mil e trinta) pessoas passando por sérias
dificuldades, diretamente, sem levar em conta os que se beneficiavam de forma
indireta.
Outra realidade que assombra é a possibilidade
de fechamento, definitivo, das empresas do Grupo João Santos em Coelho Neto. O
que seria desses trabalhadores? Quem absorveria essa mão de obra desempregada?
Todos teriam que procurar emprego em outras cidades? Juntando-se essa massa
desempregada aos tantos que já se encontram na mesma situação, o que seria do
Município de Coelho Neto?
Urge a necessidade da união de
todos: classe politica, poder judiciário, Ministério do Trabalho e a própria comunidade
começarem, de fato, a cobrar dos proprietários do Grupo João Santos uma posição
definitiva para esse imbróglio trabalhista.
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