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quinta-feira, 28 de abril de 2016

A GREVE QUE ASSOMBRA COELHO NETO

Um quadro desalentador atormenta os coelhonetenses: a greve dos trabalhadores do Grupo João Santos, que chega há 50 dias, sem uma solução à vista. Os pais de família que estão sem receber salários há vários meses continuam esperançosos, mas passando dificuldades para manter seus familiares. É crítica a realidade desses homens e mulheres, que humilhados pelo trabalho escorchante e pela exploração praticada pelo patrão, se esforçaram para manter as empresas do grupo produzindo.

Levantamento feito pelos sindicatos que representam as categorias de trabalhadores indica que, pelo menos, 1.010 (um mil e dez) aderiram à paralisação, sendo: Itapagé (40), Agrimex (220), Itajubara (350) e Itabuna (400). Se colocarmos uma média de 3 pessoas por família serão 3.030 (três mil e trinta) pessoas passando por sérias dificuldades, diretamente, sem levar em conta os que se beneficiavam de forma indireta.

Outra realidade que assombra é a possibilidade de fechamento, definitivo, das empresas do Grupo João Santos em Coelho Neto. O que seria desses trabalhadores? Quem absorveria essa mão de obra desempregada? Todos teriam que procurar emprego em outras cidades? Juntando-se essa massa desempregada aos tantos que já se encontram na mesma situação, o que seria do Município de Coelho Neto?

Urge a necessidade da união de todos: classe politica, poder judiciário, Ministério do Trabalho e a própria comunidade começarem, de fato, a cobrar dos proprietários do Grupo João Santos uma posição definitiva para esse imbróglio trabalhista.

O Município de Coelho Neto deu tudo e todas as condições para o Grupo João Santos. As isenções fiscais e o suor dos trabalhadores de nossa terra fizeram a fortuna dessa gente. A retribuição foi pouca, quase inexistente, e chegou a hora de reconhecer o valor do trabalhador coelhonetense. Vamos à luta! 

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