Cuidar dos Direitos Humanos é um
traço civilizatório. Agora, quando a pauta dos Direitos Humanos vira uma
obsessão, direcionada única e exclusivamente para atender marginais que
desrespeitam o Pacto Social e ignorando a imensa maioria de cidadãos de bem, aí
temos uma perversão disfarçada de legalidade. Foi justamente isso que o Supremo
fez ao obrigar o Estado a indenizar presos supostamente presos em condições que
não são as ideais segundo o que define a legislação.
Pode ser correto, em um mundo ideal. Mas beira o imoral em um país que não tem
Hospitais suficientes, em que crianças, mulheres, jovens e idosos morrem sem
tratamento adequado. Em que as estradas são assassinas. Em que a educação forma
analfabetos funcionais em larga escala. Consegue ser ainda pior, já que
atingirá o próprio Judiciário: sobrecarregará mais ainda um poder que não
consegue nem dar conta das ações que já tramitam hoje.
Uma piada. Um desrespeito. Uma total falta de noção com o momento que o país
vive.
O Judiciário, com a decisão do Supremo, conseguiu confirmar a opinião que boa
parte da população tem sobre ele: é um Poder que vive em um mundo paralelo.
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