Um dia desses no açougue:
-Ainda não fui reunião da nova
câmara, disse Raimundinho Cotó.
-Tá fechada, acho que a covid
atacou por lá, respondeu Zelilda. -Ali, ninguém gastou menos de cem mil pra se
eleger, completou.
- Cem mil? Ali teve até de 300
pra frente, disse Cotó. – 300, 400 mil! É a câmara mais cara da história,
sentenciou.
Antônio Gaudêncio, proprietário
do açougue e pouco afeito a fofoca entrou no assunto:
-Nesse preço, Coelho Neto tá
lascada! Como é que vão recuperar todo esse dinheiro gasto? Finalizou.
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