Após registros da doença Síndrome
de Haff (conhecida como doença da urina preta) em outros estados, consumidores
do Maranhão têm deixado de comprar peixes com receio do contágio. Em Coelho
Neto, apesar de alguns consumidores apresentarem preocupação, a venda de peixes
segue normal, segundo comerciantes do setor e pescadores.
No Brasil, cinco estados estão
investigando possíveis casos da doença. O Maranhão não está nessa lista. A
maior parte dos casos está concentrada na região Norte do país, mas ainda assim
toda a cadeia produtiva vem sofrendo prejuízos por conta de informações falsas
que estão circulando.
A doença é causada por uma toxina
que pode ser encontrada em determinados peixes como o tambaqui, o badejo e a
arabaiana ou crustáceos (lagosta, lagostim, camarão). Quando o peixe não foi
guardado e acondicionado de maneira adequada, ele cria uma toxina sem cheiro e
sem sabor. Ao ingerir o produto, mesmo cozido, a toxina provoca a destruição
das fibras musculares esqueléticas e libera elementos de dentro dessas fibras
no sangue, ocasionando danos no sistema muscular e em órgãos como os rins.
O debate foi levado à tribuna da
Assembleia Legislativa do Maranhão. Nesta terça-feira (21), o deputado estadual
Marco Aurélio (PCdoB) levou a preocupação sobre a economia do setor e cobrou
união das autoridades para que mais perdas não sejam sentidas e que a
propagação da fake news sobre urina preta seja combatida.
Fontes: Silvia Tereza e Gilberto
Léda
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