UMA MORDE E A OUTRA ASSOPRA
Por Maria Cristina Fernandes
São dois os principais combustíveis de quem quer atazanar a vida da presidente Dilma Rousseff em 2014: a insatisfação de Estados e municípios com a perda de repasses decorrente da desoneração da produção e a desconfiança de investidores em relação ao tempo de maturação das medidas tomadas pelo governo para aquecer a economia.
Nesse paiol, qualquer fagulha se alastra rapidamente. Daí o barulho provocado pela notícia de que o Ministério Público é guardião de depoimento que coloca o guizo do mensalão no pescoço do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É tudo o que muitos - e não apenas da oposição - sempre aguardaram.
Rosemary Noronha está aí para lembrar não apenas as fronteiras de taipa entre público e privado como também que a busca pelo Fiat Elba do lulismo ainda está muito longe de acabar.
Vinte anos de denuncismo acabam com a memória de qualquer um. Foi um Fiat Elba que comprovou Fernando Collor de Mello como beneficiário do esquema montado por Paulo César Farias.
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