Encontrei
no site: folhacentrosul.com.br, uma história que tem como título: “policial
leva fora de garotas e mete bala”. Segundo o site, “aconteceu na saída de uma
balada na cidade de Curitiba. Várias garotas entraram em um carro para ir
embora quando foram perseguidas por um policial civil. O cara no estilo “dá pra
mim ou leva bala” ao levar um fora e se achar autoridade máxima as perseguiu e
atirou várias vezes contra o veículo. Felizmente, os tiros não atingiram
ninguém”.
É
comum vermos casos parecidos Brasil afora! Existem indivíduos que investidos em
cargos públicos ou porque tem muito dinheiro, se acham mais que qualquer outro
ser vivente. É comum, também, em pequenas cidades do interior as pessoas terem
pavor de autoridades constituídas, pagas pelo erário público e que deveriam
tratar com todo respeito os que pagam seus “polpudos” salários.
Juiz
de direito, promotor, delegado de policia, policial militar ou civil, chefe de
polícia militar, agente federal, rodoviário... são exemplos de profissões
temidas por parte de populares, principalmente, pelos menos esclarecidos.
Comumente
os profissionais citados agem de forma truculenta e, jamais, aceitam serem
questionados em suas decisões e atitudes desprovidas de amparo legal. Na
maioria dos casos arrotam uma grandeza, quase superior à de Deus, fazendo com
que simples mortais que ao terem seus direitos vilipendiados tenham medo de
desgostá-los e serem perseguidos e presos nas cadeias públicas por longos
períodos.
É
importante frisar que qualquer que seja a autoridade, ela não está acima da Lei
e nem, tampouco, possui mais direitos que qualquer outra pessoa. Como qualquer
cidadão deve, sim, tratar bem, com respeito e sem distinção nenhuma.
Autoridade
deve ser respeitada, mas também tem o dever de respeitar e jamais utilizar o
poder que lhe é atribuído de forma autoritária. Autoridade nunca deve estar à
margem ou sobre a Lei. E, é dever nosso não temer as autoridades e, no caso de
abuso, denunciá-los sem medo do poder corporativista que os cerca.
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