Nunca
questionei a legitimidade das conquistas materiais de quem quer que seja, nem
tão pouco sou revoltado por ser pobre. A diferença entre aceitar e se
conformar, é uma questão de opinião, pessoal, pois tem gente que se conforma com
a vida que leva, inclusive atribuindo a Deus o seu infortúnio, quando sabemos
que o Altíssimo nada tem a ver com isso. A existência de desigualdade social está
relacionada ao homem (explorador), ao mundo capitalista que suprime direitos e
garantias de uns em favor dos mais abastados e abastecidos por um maior número
de oportunidades.
Nunca
quis expressar nenhum sentimento de revolta por ser pobre, até porque sou
trabalhador, digno e recebo muito bem para sobreviver. Nunca, em minhas
palavras, tentei ser irascível ou revoltado com os que conseguem riquezas
matérias e levam uma vida luxuosa com suas “merdinhas”.
O que
questiono e, sempre, questionarei são os que abastecidos de riqueza material
usam o poder da “grana” para maltratar e humilhar os que não tiveram a mesma
sorte. Não é porque o indivíduo não teve as mesmas chances de crescimento
financeiro que tenha que viver submetido aos maus tratos dos que se dizem ou
são ricos.
Ao
tentar distorcer as palavras, ditas, mostra-se no imbecil da matéria um grande
orgulho por ser rico de bens e um “pobretão” de espírito, o que é pior. Pois,
esse tipo de gente concorda, sempre, com o massacre da desigualdade social e
com o “pé na cara” dos ricos sobre os pobres. O indivíduo pode ter toda a
riqueza material do mundo, mas isso não lhe dá o direito de ser arrogante
diante dos menos afortunados. Foi isso que Eu disse, imbecil!
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