Fico impressionado como o disco
do povo não muda ao termino dos ciclos de dias que rege o calendário, é sempre
a mesma porcaria, pedidos, desejos disso e daquilo, falsidade e uma boa dose de
hipnose comercial.
A passagem de ano é a data das
remissões dos acusadores, faladores, e estúpidos anuais, muitos falam em
mudança, mas, nunca mudam, ai terminam mais um ano, e repetem a mesma coisa,
quanta estupidez, as mesas fartas e as mentes vazias, exibicionismo capitalista
e muitas dividas só para mostrar a falsa impressão de uma felicidade
inexistente.
Feliz ano novo mesmo é
finalizar um calendário com objetivos alcançados e novos planos a ser
alcançados, os sinais de pobreza mental são evidentes nas postagens das redes
sociais, coisas do tipo, uma foto em alguma praia ou algum lugar elitizado e a
velha frase, “em tal lugar” seguido de um “Feliz ano novo”.
Muitos votos e desejos disso e
daquilo, temos o ano todo para desejar coisas boas, ofertar presentes na vida
de pessoas queridas, mas nossa falsidade e o nosso hipnotismo capitalista
reserva estes momentos para as datas consumistas de final de ano, os símbolos e
valores se invertem, e nas calçadas da cidade na manhã de todo dia 1º de
Janeiro, revela as vitimas da bebedice e da falta de amor a vida, tomar um
porre nessa época, para muitos, é bem melhor que rever o que fez no ano que
terminou e recomeçar um planejamento de vida.
Trágica sociedade, quanto
engano, quanta hipocrisia...
“Feliz ano novo”
Gilberto
Freire
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