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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CINCO MARANHENSES MORREM EM DESABAMENTO

A morte de mais um Imperatrizense no desabamento de uma loja em São Paulo foi confirmada na manhã desta quarta-feira (28). Raimundo Barbosa de Sousa tinha 37 anos e há 13 morava na capital paulista, onde foi trabalhar na área da construção civil. Entre os oito mortos confirmados até o momento, dois eram naturais de Imperatriz, há 650 quilômetros da capital, São Luís.

Na noite de ontem, depois de passar cerca de 10 horas embaixo dos escombros, Felipe Pereira dos Santos (foto ao lado), 20 anos, foi resgatado com vida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no hospital.

O tio, Rubens Feitosa, 23 anos, e o primo Gleison Sousa, 20 anos, também estavam na obra e saíram ilesos do acidente.

Além dos Imperatrizenses, três operários mortos nesta terça-feira (27), eram de Barra do Corda, a 462 quilômetros de São Luís. Até o momento apenas uma das vítimas teve o nome revelado: Marcelo Sousa, de 22 anos, que morava no bairro Cohab. Os outros dois mortos foram identificados até o momento apenas como Carlos e Bochecha.

Um senhor identificado como Resende e seu filho Diego, também de Barra do Corda, ficaram feridos no acidente, mas não correm risco de morte. Os bombeiros passaram a madrugada revirando os escombros da obra em busca de duas pessoas que ainda estão desaparecidas. Oito pessoas morreram e 26 foram resgatas com vida.

O desabamento total do prédio de dois pavimentos ocorreu por volta das 8h30 da manhã desta terça-feira. O imóvel ficava localizado em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. A estimativa é que cerca de 35 pessoas estivessem na obra no momento do acidente.

A obra, segundo a Prefeitura, era irregular e já havia levado uma multa de mais de R$ 100 mil. Antes da construção, um posto de gasolina funcionava no local. O ponto iria abrigar uma unidade da rede Torra Torra, famosa por comercializar roupas populares e produtos da linha de cama, mesa e banho.

Casas e pelo menos três carros que estavam nas ruas em volta do prédio foram atingidos pelo concreto que cedeu. A obra deverá passar por perícia da Polícia Técnico-Científica para apurar as causas do desabamento.


Fonte: Idifusora.com

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