Surgiu
entre os delatores o engenheiro escalado pela Odebrecht para realizar a reforma
do sítio de Atibaia: Emyr Costa. Ele conta como tocou a obra, fala do dinheiro
vivo que teve que manusear e dá nomes aos bois. Como se fosse pouco, informa
que, sob orientação de Roberto Teixeira, advogado e compadre de Lula, elaborou
um contrato falso para apagar da obra as digitais da Odebrecht e da família
Lula. E a defesa de Lula apenas repete: não há nada contra o ex-presidente. Vem
aí a delação do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS. Vai falar sobre a reforma do
tríplex do Guarujá.
No caso do
sítio, a versão oficial é de que Lula, sem pagar nenhum tostão, instalou-se na
propriedade com licença dos supostos proprietários para usar e abusar, reformar
e trocar a mobília, virar do avesso se quisesse. O problema desse enredo é que
ele divide os brasileiros em dois grupos: os cínicos e os azarados como você e
os mais de 200 milhões de patrícios que ainda não encontraram amigos tão
generosos, capazes de ceder, por empréstimo perpétuo, um sítio paradisíaco.
Fonte:
Josias de Souza
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