O estado absolutista é um regime político resultante
de um processo de concentração do poder nas mãos do rei. Também chamado
de Absolutismo, esse sistema político predominou nos países europeus durante
a Idade Moderna.
A imagem do rei se confunde com a do Estado, além de
ter uma relação marcada pela fidelidade com seus súditos. Nesse modelo, o poder
do monarca é irrestrito.
Origem do estado absolutista
No período da Idade Média, o rei era apenas mais um
nobre. Ele não era o detentor de todo o poder. Na transição do feudalismo para
o capitalismo, com a ascensão do mercantilismo e da burguesia,
viu-se a necessidade de um outro regime político europeu.
Seria necessário um modelo que garantisse o
cumprimento das leis e a paz. Daí a necessidade de centralizar o poder. Com
isso, no estado absolutista, o rei se tornou a pessoa certa para tal
centralização.
Já a burguesia via na unificação político-administrativa uma
boa forma de ampliar suas riquezas, pois a descentralização política do período
medieval e a falta de uma moeda única inviabilizavam os lucros comerciais.
Em um estado unificado, com uma mesma moeda e somente
o poder central cobrando impostos, a possibilidade de ganhos comerciais por
parte da burguesia aumentava. Os estados nacionais adotaram diversas
práticas visando definir seus territórios. Algumas delas foram:
centralização do poder, criação de grandes exércitos nacionais, criação de uma
moeda única, criação de símbolos nacionais e a determinação de uma língua
oficial.
Os estados absolutistas tiveram o apoio da Igreja Católica, que considerava o rei como um ser divino.
O Direito Divino
A teoria do Direito Divino foi idealizada
por Jacques Bossuet (1627-1704). Influenciado pela Bíblia, Bossuet
afirmava que o rei era o representante de Deus na Terra. Por isso, o soberano
devia ser obedecido sem ser questionado.
Para Bossuet, a criação do rei tinha que ser baseada
na religiosidade. Sendo assim, ele seria um bom governante pois suas ações
estariam pautadas em valores cristãos, sempre em benefício de seus súditos.
Jean Bodin
Ele defende que o poder do rei é algo divino, ou seja,
concedido por Deus, e por isso os súditos devem obedecê-lo sem contestações. O
rei é visto como a principal figura da divindade na terra, assim,
suas ações deveriam ser pautadas pela religião.
Fonte: Escola Educação
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