Nesta sexta-feira (05), a
internet foi palco de um daqueles eventos que deveriam ser banidos da rede
mundial de computadores. Uma reunião virtual de hackers ou de terraplanistas
faria menos mal aos bits e bytes.
Denominado “Comitê Nacional Lula
Livre”, apoiadores do meliante petista, além do próprio corrupto e lavador de
dinheiro, encontraram-se virtualmente para discutir o futuro do PT e do
presidiário provisoriamente em liberdade.
Conforme divulgado pelo site UOL,
pastor e rebanho chegaram à conclusão que dificilmente o STF restituirá os
direitos políticos do chefe da quadrilha (de acordo com denúncia do MPF) do
petrolão. Já eu, não tenho tanta certeza.
Durante o encontro foi definido
um plano de ações para pressionar o Supremo – como se isso fosse necessário –
que inclui passeatas e vigílias. De qualquer forma Fernando Haddad, como um bom
poste, está de prontidão.
O ponto alto do convescote
virtual foi a declaração do multi-réu criminal: “Bolsonaro não quer me
enfrentar porque sabe que perde”. Particularmente, não duvido. O amigo do
Queiroz é um desastre tão grande, que pode, sim, perder.
Lula sonha (e conta com seus
amigos do STF para isso) enfrentar Bolsonaro. Já o devoto da cloroquina faz o
possível, e também conta com seus amigos do STF, para enfrentar o larápio
petista em 2022. Um precisa do outro.
Mas quem não precisa nem de um
nem do outro é o Brasil. Ao contrário. O que precisamos é justamente nos livrar
destes dois trastes e deste falso antagonismo. Há ar puro fora da bolha fétida
de petralhas e bolsominions.
O País precisa escapar dessa
armadilha dos extremos. Lula significa corrupção e atraso. Jair Bolsonaro
significa corrupção e atraso. Ambos, seus companheiros e suas seitas são iguais
em forma e conteúdo.
Que as forças de centro se
organizem e se aglutinem. Juntas já será difícil impedir o embate desastroso;
desarticuladas, será impossível. Mais quatro anos nas mãos de parceiros ou da
milícia ou da corrupção, serão fatais.
Ricardo Kertzman – Isto É
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